ESTUDOS BÍBLICOS

O ETERNO É BOM

CONHECEIS A VERDADE

E A VERDADE VOS LIBERTARÁ YASHUÁ

Leia e verás que o o Espírito diz as igrejas

Leia a bíblia e verás que só Yeshuá(Jesus) salva e só ele é a verdade e a vida,não seja enganado por Pastores e líderes que mal examinaram a bíblia ou aceitam a história Romana pois somos um réplica dela e falta muito para a religão cristã se desligar dos rudimentos grecos-romanos,primeiramente devemos não traduzir o nome verdadeiro do Eterno(Y.H.W.H.) E DE SEU FILHO YESHUA

Pesquisar este blog

quinta-feira, 16 de abril de 2009

estudo de vinho tire sua conclusão se o servo de Deus pode ou não BEBER?

Quinta-feira, 16 de Abril de 2009

estudo de vinho tire sua conclusão se o servo de Deus pode ou não BEBER?
Busca por "VINHO"12 versículos encontradosGênesis 9:21E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.Gênesis 9:24¶ E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera.Gênesis 14:18E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.Gênesis 19:32Vem, demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai.Gênesis 19:33E deram de beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.Gênesis 19:34E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe de beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai.Gênesis 19:35E deram de beber vinho a seu pai também naquela noite; e levantou-se a menor, e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.Gênesis 27:25Então disse: Faze chegar isso perto de mim, para que coma da caça de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lhe, e comeu; trouxe-lhe também vinho, e bebeu.Gênesis 27:28Assim, pois, te dê Deus do orvalho dos céus, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e de mosto.Gênesis 27:37Então respondeu Isaque a Esaú dizendo: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora, meu filho?Gênesis 49:11Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas.Gênesis 49:12Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes brancos de leiteBusca por "VINHO"1 versículos encontradosÊxodo 29:40Com um cordeiro a décima parte de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido, e para libação a quarta parte de um him de vinho,Busca por "VINHO"2 versículos encontradosLevítico 10:9Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações;Levítico 23:13E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um quarto de him.Busca por "VINHO"9 versículos encontradosNúmeros 6:3De vinho e de bebida forte se apartará; vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá.Números 6:20E o sacerdote os oferecerá em oferta de movimento perante o SENHOR: Isto é santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de movimento, e com a espádua da oferta alçada; e depois o nazireu poderá beber vinho.Números 15:5E de vinho para libação prepararás a quarta parte de um him, para holocausto, ou para sacrifício para cada cordeiro;Números 15:7E de vinho para a libação oferecerás a terça parte de um him ao SENHOR, em cheiro suave.Números 15:10E de vinho para a libação oferecerás a metade de um him, oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR.Números 18:12Todo o melhor do azeite, e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao SENHOR, as tenho dado a ti.Números 18:27E contar-se-vos-á a vossa oferta alçada, como grão da eira, e como plenitude do lagar.Números 28:7E a sua libação será a quarta parte de um him para um cordeiro; no santuário, oferecerás a libação de bebida forte ao SENHOR.Números 28:14E as suas libações serão a metade de um him de vinho para um novilho, e a terça parte de um him para um carneiro, e a quarta parte de um him para um cordeiro; este é o holocausto da lua nova de cada mês, segundo os meses do ano.Busca por "VINHO"13 versículos encontradosDeuteronômio 7:13E amar-te-á, e abençoar-te-á, e te fará multiplicar; abençoará o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, o teu grão, e o teu mosto, e o teu azeite, e a criação das tuas vacas, e o rebanho do teu gado miúdo, na terra que jurou a teus pais dar-te.Deuteronômio 11:14Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhais o vosso grão, e o vosso mosto e o vosso azeite.Deuteronômio 12:17Dentro das tuas portas não poderás comer o dízimo do teu grão, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas; nem nenhum dos teus votos, que houveres prometido, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a oferta alçada da tua mão.Deuteronômio 14:23E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias.Deuteronômio 14:26E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;Deuteronômio 18:4Dar-lhe-ás as primícias do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e as primícias da tosquia das tuas ovelhas.Deuteronômio 28:39Plantarás vinhas, e cultivarás; porém não beberás vinho, nem colherás as uvas; porque o bicho as colherá.Deuteronômio 28:51E comerá o fruto dos teus animais, e o fruto da tua terra, até que sejas destruído; e não te deixará grão, mosto, nem azeite, nem crias das tuas vacas, nem das tuas ovelhas, até que te haja consumido;Deuteronômio 29:6Pão não comestes, e vinho e bebida forte não bebestes; para que soubésseis que eu sou o SENHOR vosso Deus.Deuteronômio 32:14Manteiga de vacas, e leite de ovelhas, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes, com o mais escolhido trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro.Deuteronômio 32:33O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras.Deuteronômio 32:38De cujos sacrifícios comiam a gordura, e de cujas libações bebiam o vinho? Levantem-se, e vos ajudem, para que haja para vós esconderijo.Deuteronômio 33:28Israel, pois, habitará só, seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho.Busca por "VINHO"2 versículos encontradosJosué 9:4Usaram de astúcia, e foram e se fingiram embaixadores, e levando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho, velhos, e rotos, e remendados;Josué 9:13E estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, e ei-los aqui já rotos; e estas nossas roupas e nossos sapatos já se têm envelhecido, por causa do mui longo caminho.Busca por "VINHO"5 versículos encontradosJuízes 9:13Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores?Juízes 13:4Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda.Juízes 13:7Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.Juízes 13:14De tudo quanto procede da videira não comerá, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.Juízes 19:19Todavia temos palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho há para mim, e para a tua serva, e para o moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta.Busca por "VINHO"1 versículos encontradosRute 2:14E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu, e se fartou, e ainda lhe sobejou.Busca por "VINHO"8 versículos encontrados1 Samuel 1:14E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.1 Samuel 1:15Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR.1 Samuel 1:24E, havendo-o desmamado, tomou-o consigo, com três bezerros, e um efa de farinha, e um odre de vinho, e levou-o à casa do SENHOR, em Siló, e era o menino ainda muito criança.1 Samuel 10:3E quando dali passares mais adiante, e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel; um levando três cabritos, o outro três bolos de pão e o outro um odre de vinho.1 Samuel 16:20Então tomou Jessé um jumento carregado de pão, e um odre de vinho, e um cabrito, e enviou-os a Saul pela mão de Davi, seu filho.1 Samuel 25:11Tomaria eu, pois, o meu pão, e a minha água, e a carne das minhas reses que degolei para os meus tosquiadores, e o daria a homens que eu não sei donde vêm?1 Samuel 25:18¶ Então Abigail se apressou, e tomou duzentos pães, e dois odres de vinho, e cinco ovelhas guisadas, e cinco medidas de trigo tostado, e cem cachos de passas, e duzentas pastas de figos passados, e os pôs sobre jumentos.1 Samuel 25:37Sucedeu, pois, que pela manhã, estando Nabal já livre do vinho, sua mulher lhe deu a entender aquelas coisas; e se amorteceu o seu coração, e ficou ele como pedra.Busca por "VINHO"4 versículos encontrados2 Samuel 6:19E repartiu a todo o povo, e a toda a multidão de Israel, desde os homens até às mulheres, a cada um, um bolo de pão, e um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho; então retirou-se todo o povo, cada um para sua casa,2 Samuel 13:28E Absalão deu ordem aos seus servos, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom, então o matareis; não temais: porque porventura não sou eu quem vo-lo ordenei? Esforçai-vos, e sede valentes.2 Samuel 16:1¶ E passando Davi um pouco mais adiante do cume, eis que Ziba, o servo de Mefibosete, veio encontrar-se com ele, com um par de jumentos albardados, e sobre eles duzentos pães, com cem cachos de passas, e cem de frutas de verão e um odre de vinho.2 Samuel 16:2E disse o rei a Ziba: Que pretendes com isto? E disse Ziba: Os jumentos são para a casa do rei, para se montarem neles; e o pão e as frutas de verão para comerem os moços; e o vinho para beberem os cansados no deserto.Busca por "VINHO"1 versículos encontrados2 Reis 18:32Até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis, e não morrereis; e não deis ouvidos a Ezequias; porque vos incita, dizendo: O SENHOR nos livraráBusca por "VINHO"4 versículos encontrados1 Crônicas 9:29Porque deles havia alguns que tinham o encargo dos objetos e de todos os utensílios do santuário; como também da flor de farinha, do vinho, do azeite, do incenso, e das especiarias.1 Crônicas 12:40E também seus vizinhos de mais perto, até Issacar, e Zebulom, e Naftali, trouxeram, sobre jumentos, e sobre camelos, e sobre mulos, e sobre bois, pão, provisões de farinha, pastas de figos e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, gado miúdo em abundância; porque havia alegria em Israel.1 Crônicas 16:3E repartiu a todos em Israel, tanto a homens como a mulheres, a cada um, um pão, e um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho.1 Crônicas 27:27E sobre as vinhas, Simei, o ramatita; porém sobre o que das vides entrava nas adegas do vinho, Zabdi, o sifmita Busca por "VINHO"6 versículos encontrados2 Crônicas 2:10E eis que a teus servos, os cortadores, que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo malhado, vinte mil coros de cevada, vinte mil batos de vinho e vinte mil batos de azeite.2 Crônicas 2:15Agora, pois, meu senhor, mande para os seus servos o trigo, a cevada, o azeite e o vinho, de que falou;2 Crônicas 11:11E fortificou estas fortalezas e pôs nelas capitães, e armazéns de víveres, de azeite, e de vinho.2 Crônicas 29:35E houve também holocaustos em abundância, com a gordura das ofertas pacíficas, e com as ofertas de libação para os holocaustos. Assim se restabeleceu o ministério da casa do SENHOR.2 Crônicas 31:5E, depois que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, mosto, azeite, mel, e de todo o produto do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância.2 Crônicas 32:28Também de armazéns para a colheita do trigo, e do vinho, e do azeite; e de estrebarias para toda a espécie de animais e de currais para os rebanhosBusca por "vinho"3 versículos encontradosEsdras 3:7Deram, pois, o dinheiro aos pedreiros e carpinteiros, como também comida e bebida, e azeite aos sidônios, e aos tírios, para trazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope, segundo a concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia.Esdras 6:9E o que for necessário, como bezerros, carneiros, e cordeiros, para holocaustos ao Deus dos céus, trigo, sal, vinho e azeite, segundo o rito dos sacerdotes que estão em Jerusalém, dê-se-lhes, de dia em dia, para que não haja falta.Esdras 7:22Até cem talentos de prata, e até cem coros de trigo, e até cem batos de vinho, e até cem batos de azeite; e sal à vontadeBusca por "vinho"9 versículos encontradosNeemias 2:1¶ Sucedeu, pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante dele.Neemias 5:11Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas; como também a centésima parte do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.Neemias 5:15Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaram-lhe pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata, como também os seus servos dominavam sobre o povo; porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus.Neemias 5:18E o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; também aves se me preparavam e, de dez em dez dias, muito vinho de todas as espécies; e nem por isso exigi o pão do governador, porquanto a servidão deste povo era grande.Neemias 10:37E que as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, o fruto de toda a árvore, o mosto e o azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura.Neemias 10:39Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes que ministram, os porteiros e os cantores; e que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus.Neemias 13:5E fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes.Neemias 13:12Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros.Neemias 13:15¶ Naqueles dias vi em Judá os que pisavam lagares ao sábado e traziam feixes que carregavam sobre os jumentos; como também vinho, uvas e figos, e toda a espécie de cargas, que traziam a Jerusalém no dia de sábado; e protestei contra eles no dia em que vendiam mantimentosBusca por "vinho"6 versículos encontradosEster 1:7E dava-se de beber em copos de ouro, e os copos eram diferentes uns dos outros; e havia muito vinho real, segundo a generosidade do rei.Ester 1:10¶ E ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete camareiros que serviam na presença do rei Assuero,Ester 5:6Disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida, e qual é o teu desejo? E se fará ainda até metade do reino.Ester 7:2Disse outra vez o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu desejo? Até metade do reino, se te dará.Ester 7:7¶ E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei.Ester 7:8Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então disse o rei: Porventura quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo esta palavra da boca do rei, cobriram o rosto de Hamã.Busca por "vinho"3 versículos encontradosJó 1:13¶ E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam, e bebiam vinho, na casa de seu irmão primogênito,Jó 1:18Estando ainda este falando, veio outro, e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,Jó 32:19Eis que dentro de mim sou como o mosto, sem respiradouro, prestes a arrebentar, como odres novos.Busca por "vinho"6 versículos encontradosSalmos 4:7Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.Salmos 60:3Fizeste ver ao teu povo coisas árduas; fizeste-nos beber o vinho do atordoamento.Salmos 69:12Aqueles que se assentam à porta falam contra mim; e fui o cântico dos bebedores de bebida forte.Salmos 75:8Porque na mão do SENHOR há um cálice cujo vinho é tinto; está cheio de mistura; e dá a beber dele; mas as escórias dele todos os ímpios da terra as sorverão e beberão.Salmos 78:65Então o Senhor despertou, como quem acaba de dormir, como um valente que se alegra com o vinho.Salmos 104:15E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homemBusca por "vinho"12 versículos encontradosProvérbios 3:10E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.Provérbios 4:17Porque comem o pão da impiedade, e bebem o vinho da violência.Provérbios 9:2Já abateu os seus animais e misturou o seu vinho, e já preparou a sua mesa.Provérbios 9:5Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado.Provérbios 20:1¶ O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.Provérbios 21:17¶ O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.Provérbios 23:20Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.Provérbios 23:21Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.Provérbios 23:30Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.Provérbios 23:31Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.Provérbios 31:4Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;Provérbios 31:6Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espíritoBusca por "vinho"3 versículos encontradosEclesiastes 2:3Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (regendo porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.Eclesiastes 9:7Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.Eclesiastes 10:19Para rir se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde.Busca por "vinho"8 versículos encontradosCânticos 1:2¶ Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.Cânticos 1:4Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.Cânticos 2:4Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.Cânticos 4:10Que belos são os teus amores, minha irmã, esposa minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho! E o aroma dos teus ungüentos do que o de todas as especiarias!Cânticos 5:1¶ Já entrei no meu jardim, minha irmã, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite; comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.Cânticos 7:2O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como montão de trigo, cercado de lírios.Cânticos 7:9E a tua boca como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente, e faz com que falem os lábios dos que dormem.Cânticos 8:2Levar-te-ia e te introduziria na casa de minha mãe, e tu me ensinarias; eu te daria a beber do vinho aromático e do mosto das minhas romãs__localization_missing__Edição Almeida Corrigida e Revisada Fiel (Ed. 1994) Almeida Revisada Imprensa Bíblica (Ed. 1967) Almeida Revista e Atualizada (Ed. 1993) Almeida Revista e Corrigida (1969) (Ed. 1969) Almeida Revista e Corrigida (1995) (Ed. 1995) Sociedade Bíblica Britânica Versão Católica American Standard Version (Ed. 1901) Basic English (Ed. 1965) Darby, John Nelson (Ed. 1890) King James Webster (Ed. 1833) Young's Literal (Ed. 1862) Reina Valera (Ed. 1960) La Bible de l'Épée (Ed. 2005) Louis Segond (Ed. 1910) Martin (Ed. 1744) Ostervald (Ed. 1996) Afrikaans (Ed. 1953) Arabic - Smith / Van Dyke (Ed. 1865) Czech BKR Czech CEP Danish Elberfelder (Ed. 1905) Elberfelder (Ed. 1871) Luther (Ed. 1912) Luther (Ed. 1545) Schlachter (Ed. 1951) Textus Receptus (Ed. 1894) Esperanto (Ed. 1926) Estonian Finnish Bible (Ed. 1776) Pyhä Raamattu (Ed. 1992) Pyhä Raamattu (Ed. 1938) Aleppo Codex (Ed. 920) Westminster Leningrad Codex (Ed. 1008) Károli (Ed. 1908) Giovanni Diodati (Ed. 1649) Riveduta (Ed. 1927) Korean Lithuanian Maori Myanmar/Burmse - Judson (Ed. 1835) Dutch Det Norsk Bibelselskap (Ed. 1930) Cornilescu (Ed. 1921) Синодальный перевод (Synodal) (Ed. 1876) Swedish (Ed. 1917) Türkçe (Ed. 2002) Tiếng Việt (Ed. 1934) isiXhosa (Ed. 1996) Chinese Union Version (Simplified) Chinese Union Version (Traditional) New Chinese Version (Simplified) (Ed. 1992) New Chinese Version (Traditional) (Ed. 1992) Mais... Almeida Corrigida e Revisada Fiel (Ed. 1994) Almeida Revisada Imprensa Bíblica (Ed. 1967) Almeida Revista e Atualizada (Ed. 1993) Almeida Revista e Corrigida (1969) (Ed. 1969) Almeida Revista e Corrigida (1995) (Ed. 1995) Sociedade Bíblica Britânica Versão Católica American Standard Version (Ed. 1901) Basic English (Ed. 1965) Darby, John Nelson (Ed. 1890) King James Webster (Ed. 1833) Young's Literal (Ed. 1862) Reina Valera (Ed. 1960) La Bible de l'Épée (Ed. 2005) Louis Segond (Ed. 1910) Martin (Ed. 1744) Ostervald (Ed. 1996) Afrikaans (Ed. 1953) Arabic - Smith / Van Dyke (Ed. 1865) Czech BKR Czech CEP Danish Elberfelder (Ed. 1905) Elberfelder (Ed. 1871) Luther (Ed. 1912) Luther (Ed. 1545) Schlachter (Ed. 1951) Textus Receptus (Ed. 1894) Esperanto (Ed. 1926) Estonian Finnish Bible (Ed. 1776) Pyhä Raamattu (Ed. 1992) Pyhä Raamattu (Ed. 1938) Aleppo Codex (Ed. 920) Westminster Leningrad Codex (Ed. 1008) Károli (Ed. 1908) Giovanni Diodati (Ed. 1649) Riveduta (Ed. 1927) Korean Lithuanian Maori Myanmar/Burmse - Judson (Ed. 1835) Dutch Det Norsk Bibelselskap (Ed. 1930) Cornilescu (Ed. 1921) Синодальный перевод (Synodal) (Ed. 1876) Swedish (Ed. 1917) Türkçe (Ed. 2002) Tiếng Việt (Ed. 1934) isiXhosa (Ed. 1996) Chinese Union Version (Simplified) Chinese Union Version (Traditional) New Chinese Version (Simplified) (Ed. 1992) New Chinese Version (Traditional) (Ed. 1992) Busca por "vinho"23 versículos encontradosIsaías 1:22A tua prata tornou-se em escórias, o teu vinho se misturou com água.Isaías 5:11Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente!Isaías 5:12E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos.Isaías 5:22Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte;Isaías 16:10E fugiu a alegria e o regozijo do campo fértil, e nas vinhas não se canta, nem há júbilo algum; já não se pisarão as uvas nos lagares. Eu fiz cessar o júbilo.Isaías 22:13Porém eis aqui gozo e alegria, matam-se bois e degolam-se ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.Isaías 24:9Com canções não beberão vinho; a bebida forte será amarga para os que a beberem.Isaías 24:11Há lastimoso clamor nas ruas por falta do vinho; toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra.Isaías 25:6¶ E o SENHOR dos Exércitos dará neste monte a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa de vinhos velhos, com tutanos gordos, e com vinhos velhos, bem purificados.Isaías 27:2Naquele dia haverá uma vinha de vinho tinto; cantai-lhe.Isaías 28:1¶ Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho.Isaías 28:7Mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo.Isaías 29:9¶ Tardai, e maravilhai-vos, folgai, e clamai; bêbados estão, mas não de vinho, andam titubeando, mas não de bebida forte.Isaías 36:17Até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa; terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas.Isaías 49:26E sustentarei os teus opressores com a sua própria carne, e com o seu próprio sangue se embriagarão, como com mosto; e toda a carne saberá que eu sou o SENHOR, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Forte de Jacó.Isaías 51:21Portanto agora ouve isto, ó aflita, e embriagada, mas não de vinho.Isaías 55:1¶ O vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.Isaías 56:12Vinde, dizem, trarei vinho, e beberemos bebida forte; e o dia de amanhã será como este, e ainda muito mais abundante.Isaías 62:8Jurou o SENHOR pela sua mão direita, e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberão o teu mosto, em que trabalhaste.Isaías 65:11¶ Mas a vós, os que vos apartais do SENHOR, os que vos esqueceis do meu santo monte, os que preparais uma mesa para a Fortuna, e que misturais a bebida para o DestinoJeremias 13:12¶ Portanto, dize-lhes esta palavra: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Todo o odre se encherá de vinho; e dir-te-ão: Porventura não sabemos nós muito bem que todo o odre se encherá de vinho?Jeremias 23:9¶ Quanto aos profetas, já o meu coração está quebrantado dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem embriagado, e como um homem vencido de vinho, por causa do SENHOR, e por causa das suas santas palavras.Jeremias 25:15¶ Porque assim me disse o SENHOR Deus de Israel: Toma da minha mão este copo do vinho do furor, e darás a beber dele a todas as nações, às quais eu te enviarei.Jeremias 31:12Assim que virão, e exultarão no alto de Sião, e correrão aos bens do SENHOR, ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e aos cordeiros e bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.Jeremias 35:2Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à casa do SENHOR, a uma das câmaras e dá-lhes vinho a beber.Jeremias 35:5E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho, e copos, e disse-lhes: Bebei vinho.Jeremias 35:6Porém eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou, dizendo: Nunca jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos;Jeremias 35:8Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;Jeremias 35:14As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos que não bebessem vinho, foram guardadas; pois não beberam até este dia, antes obedeceram o mandamento de seu pai; a mim, porém, que vos tenho falado, madrugando e falando, não me ouvistes.Jeremias 40:10Quanto a mim, eis que habito em Mizpá, para estar às ordens dos caldeus que vierem a nós; e vós recolhei o vinho, e as frutas de verão, e o azeite, e colocai-os nos vossos vasos, e habitai nas vossas cidades, que tomastes.Jeremias 40:12Então voltaram todos os judeus de todos os lugares, para onde foram lançados, e vieram à terra de Judá, a Gedalias, a Mizpá; e recolheram vinho e frutas do verão com muita abundância.Jeremias 48:11Moabe esteve descansado desde a sua mocidade, e repousou nas suas fezes, e não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso conservou o seu sabor, e o seu cheiro não se alterou.Jeremias 48:33Tirou-se, pois, o folguedo e a alegria do campo fértil e da terra de Moabe; porque fiz cessar o vinho nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo; o júbilo não será júbilo.Jeremias 51:7babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações enlouqueceram.2 versículos encontradosEzequiel 27:18Damasco negociava contigo, por causa da multidão das tuas obras, por causa da abundância de toda a sorte de riqueza, dando em troca vinho de Helbom e lã branca.Ezequiel 44:21E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.Busca por "vinho"8 versículos encontradosDaniel 1:5E o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, para que no fim destes pudessem estar diante do rei.Daniel 1:8¶ E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.Daniel 1:16Assim o despenseiro tirou-lhes a porção das iguarias, e o vinho de que deviam beber, e lhes dava legumes.Daniel 5:1¶ O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus senhores, e bebeu vinho na presença dos mil.Daniel 5:2Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem neles o rei, os seus príncipes, as suas mulheres e concubinas.Daniel 5:4Beberam o vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra.Daniel 5:23E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos à tua presença os vasos da casa dele, e tu, os teus senhores, as tuas mulheres e as tuas concubinas, bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não vêem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, e de quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.Daniel 10:3Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas.Busca por "vinho"9 versículos encontradosOséias 2:8Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o azeite, e que lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal.Oséias 2:9Portanto tornarei a tirar o meu grão a seu tempo e o meu mosto no seu tempo determinado; e arrebatarei a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez.Oséias 2:22E a terra atenderá ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e estes atenderão a Jizreel.Oséias 4:11A luxúria, e o vinho, e o mosto tiram o coração.Oséias 7:5E no dia do nosso rei os príncipes se tornaram doentes com frascos de vinho; ele estendeu a sua mão com os escarnecedores.Oséias 7:14E não clamaram a mim com seu coração, mas davam uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam.Oséias 9:2A eira e o lagar não os manterão; e o mosto lhes faltará.Oséias 9:4Não derramarão libações de vinho ao SENHOR, nem lhe agradarão as suas ofertas. Os seus sacrifícios lhes serão como pão de pranteadores; todos os que dele comerem serão imundos, porque o seu pão será somente para si mesmos; não entrará na casa do SENHOR.Oséias 14:7Voltarão os que habitam debaixo da sua sombra; serão vivificados como o trigo, e florescerão como a vide; a sua memória será como o vinho do Líbano.Busca por "vinho"5 versículos encontradosJoel 1:5Despertai-vos, bêbados, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca.Joel 2:19E o SENHOR, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios.Joel 2:24E as eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de mosto e de azeite.Joel 3:3E lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem.Joel 3:18¶ E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e os outeiros manarão leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte, da casa do SENHOR, e regará o vale de Sitim.Busca por "vinho"6 versículos encontradosAmós 2:8E se deitam junto a qualquer altar sobre roupas empenhadas, e na casa dos seus deuses bebem o vinho dos que tinham multado.Amós 2:12Mas vós aos nazireus destes vinho a beber, e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizareis.Amós 5:11Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificastes casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantastes, mas não bebereis do seu vinho.Amós 6:6Que bebem vinho em taças, e se ungem com o mais excelente óleo: mas não se afligem pela ruína de José;Amós 9:13Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão.Amós 9:14E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o frutoBusca por "vinho"2 versículos encontradosMiquéias 2:11Se houver alguém que, andando com espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.Miquéias 6:15Tu semearás, mas não segarás; pisarás a azeitona, mas não te ungirás com azeite; e pisarás o mosto, mas não beberás vinhoBusca por "vinho"1 versículos encontradosNaum 1:10Porque ainda que eles se entrelacem como os espinhos, e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha secaBusca por "vinho"1 versículos encontradosHabacuque 2:5¶ Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povosBusca por "vinho"2 versículos encontradosSofonias 1:12E há de ser que, naquele tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas, e castigarei os homens que se espessam como a borra do vinho, que dizem no seu coração: O SENHOR não faz o bem nem faz o mal.Sofonias 1:13Por isso serão saqueados os seus bens, e assoladas as suas casas; e edificarão casas, mas não habitarão nelas, e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o seu vinhoBusca por "vinho"3 versículos encontradosAgeu 1:11E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos.Ageu 2:12Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com ela tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado? E os sacerdotes responderam: Não.Ageu 2:16Antes que sucedessem estas coisas, vinha alguém a um montão de grão, de vinte medidas, e havia somente dez; quando vinha ao lagar para tirar cinqüenta, havia somente vinte.Busca por "vinho"3 versículos encontradosZacarias 9:15O SENHOR dos Exércitos os amparará; eles devorarão, depois que os tiverem sujeitado, as pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e encher-se-ão como bacias de sacrifício, como os cantos do altar.Zacarias 9:17Porque, quão grande é a sua bondade! E quão grande é a sua formosura! O trigo fará florescer os jovens e o mosto as virgens.Zacarias 10:7E os de Efraim serão como um poderoso, e o seu coração se alegrará como pelo vinho; e seus filhos o verão, e se alegrarão; o seu coração se regozijará no SENHOR.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

judaismo

Judaísmo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa


Este artigo ou secção contém uma lista de referências e/ou ligações externas, mas suas fontes não são claras porque carecem de notas de rodapé Você pode melhorar este artigo introduzindo fontes fiáveis mais precisas, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé.
Nota: Esta página contém alguns caracteres especiais que podem não ser exibidos por alguns navegadores. Veja aqui mais informações. Nota: esta página contém alguns caracteres especiais e é possível que a impressão não corresponda ao artigo original.

Série temática sobreJudaísmo
História
Religiosidade
Cultura
Calendário
Etnias
Línguas
Movimentos
Política
Portal do Judaísmo
Judaísmo (em hebraico יהדות, transl. Yahadút) é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).
Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai ("Meu Senhor"), ou ainda HaShem ("O Nome") - ver Nomes de Deus no Judaísmo) como criador e Deus e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.
Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.
Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de quinze milhões de pessoas em todo o mundo (2006).[carece de fontes?] Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.

A Grande Sinagoga (Velká synagoga) Plzeň, República Checa
Índice[esconder]
1 Etimologia
2 Origem e história do judaísmo
2.1 Primórdios do judaísmo
2.2 Mosaísmo e crenças israelitas pré-exílio
2.3 Exílio em Babilônia e o ínicio da Diáspora
2.4 O período do Segundo Templo
2.5 As seitas da época do Segundo Templo e posterior desenvolvimento do judaísmo
2.6 O judaísmo na Idade Média
2.7 Chassidismo
2.8 O desenvolvimento das seitas modernas em resposta ao Iluminismo
2.9 Judaísmo na actualidade
3 Ramificações do judaísmo
4 Doutrinas do judaísmo
4.1 Monoteísmo
4.2 A Revelação
4.3 Metafísica
4.3.1 Conceitos de vida e morte
4.3.2 Ressurreição e a vida além-morte
4.3.3 Cabalá
4.4 Quem é considerado judeu
4.5 Ciclo de vida judaico
4.6 Vida comunitária
4.6.1 Sinagoga
4.6.2 Cherem
4.7 Cultura judaica
4.7.1 Vestimentas
4.7.2 Calendário judaico
4.7.3 Língua hebraica
4.8 Crença messiânica e escatologia judaica
4.8.1 Messias
5 Literatura do judaísmo
5.1 Literatura rabínica
6 Judaísmo e o mundo
6.1 Judeus e não-judeus: as leis de Noé
6.2 Judaísmo e Cristianismo
6.3 Judaísmo e islamismo
7 Referências
7.1 Bibliografia
8 Ver também
9 Ligações externas
//

[editar] Etimologia
O termo "judaísmo" veio ao português pelo termo grego Ιουδαϊσμός (transl. Iudaïsmós), que, por sua vez, designava algo ou alguém relacionado ao topônimo Judá - em grego Ιούδα (transl. Iúda), e em hebraico יהודה (transl. Yehudá).

[editar] Origem e história do judaísmo
Ver artigo principal: História do judaísmo
A história do judaísmo é a história de como se desenvolveu a religião principal da comunidade judaica que, ainda que não seja unificada (ver Religiosidade judaica), contém princípios básicos que a distingue de outras religiões. De acordo com a visão religiosa o judaísmo é uma religião ordenada pelo Criador através de um pacto eterno com o patriarca Abraão e sua descendência. Já os estudiosos crêem que o judaísmo seja fruto da fusão e evolução de mitologias e costumes tribais da região do Levante unificadas posteriormente mediante a consciência de um nacionalismo judaico.
Ainda que seja intimamente relacionada à história do povo judeu, a história do judaísmo se distingue por enfatizar somente a evolução da religião e como esta influenciou o povo judeu e o mundo.

[editar] Primórdios do judaísmo

[editar] Mosaísmo e crenças israelitas pré-exílio
Ver artigo principal: As origens históricas do antigo povo de Israel

Abraão e os três Anjos às portas do purgatório, segundo descrição de Dante Alighieri em 1250 gravura de Gustave Doré (1832-1883)
Ainda que o judaísmo só vá ser chamado como tal apenas após o retorno do cativeiro dos judeus, na Babilônia, de acordo com a tradição judaico-cristã a origem do judaísmo estaria associada ao chamado de Abraão à promessa de YHWH. Abraão, originário de Ur (atualmente Iraque, antiga Caldéia), teria sido um defensor do monoteísmo em um mundo de idolatria, e pela sua fidelidade à YHWH teria sido recompensado com a promessa de que teria um filho, Isaac do qual levantaria um povo que herdaria a Terra da promessa. Abraão é chamado de primeiro hebreu (do hebraico עִבְרִי, transl. ivrit, "aquele que vem do outro lado"), e passa a viver uma vida nômade entre os povos de Canaã.
De acordo com a Bíblia, YHWH não seria apenas o Senhor de Israel, mas sim o Príncipio Uno que criou o mundo, e que já havia se revelado a outros justos antes de Abraão. Mas com Abraão inicia-se um pacto de obediência, que deveria ser seguido por todos os seus descendentes se quisessem usufruir das bençãos de YHWH. Alguns rituais tribais são seguidos pelos membros da família de Abraão que depois serão incorporados à legislação religiosa judaica.
Alguns estudiosos, no entanto, crêem que YHWH trata-se de uma divindade tribal, que apenas posteriormente será elevada ao status de Deus único. A questão é que com a libertação dos descendentes de Israel da terra do Egito pelas mãos de Moisés será organizado pela primeira vez o culto a esta Divindade. Ao contrário de outras religiões antropomórficas, YHWH é tido como uma figura transcendente, toda-poderosa,ilimitada, que influencia a sociedade humana e revela aos israelitas sua Torá, que consistiriam em mandamentos de como ter uma vida justa diante de YHWH. A religião mosaica pré-judaísmo só atingirá sua maturação com o início da monarquia israelita e sua subsequente divisão em dois reinos: Judá e Israel. Esta divisão marcará uma separação entre os rituais religiosos dos reinos do norte e do sul que permanecem, até hoje, entre o judaísmo e o judaísmo samaritano .
No entanto, a visão histórica e bíblica mostram que esta religião mosaica não era única e exclusiva. Durante todo o período pré-exílio as fontes nos informam que os israelistas serviam diversas outras divindades, dos quais os mais proeminente era Baal. Enquanto a maioria dos religiosos aceita que a mistura entre os israelitas e os cananitas após a conquista de Canaã tenha corrompido a religião israelita, a maioria dos estudiosos prefere aceitar que o mosaismo era apenas mais uma das diversas crenças entre as tribos israelitas, e que só virá a se firmar com os profetas e com o exílio.
A hierarquia e os rituais de culto mosaico serão firmemente estabelecidos com a monarquia, quando serão elaboradas as regras de sacerdócio e estabelecidos os padrões do culto com a construção do Templo de Jerusalém. Este novo local de culto, substituto do antigo Tabernáculo portátil de Moisés,serviu como centro da religião judaica ,ainda que em meio a outros cultos estrangeiros.

[editar] Exílio em Babilônia e o ínicio da Diáspora
Ver artigo principal: Captividade Babilônica
Um dos elementos fortes da religião pré-judaísmo é o surgimento dos profetas, homens de diversas camadas sociais que pregariam e anunciariam profecias da parte de D´us. Sua pregação anunciando os castigos da desobediência para com D-us encontraram eco com a destruição de Israel em 722 a.C. e com a conquista de Judá pelos babilônios em 586 a.C..
Com a dispersão dos reinos israelitas, muitos judeus assimilaram-se aos povos para o qual foram dispersados. Mas as comunidades israelitas remanescentes desenvolveram sua cultura e religião, criando o que temos hoje como judaísmo. O fortalecimento da comunidade e a descentralização do culto (através da criação das sinagogas), além do estabelecimento de um conjunto de mandamentos que deveria ser aprendidos pelos membros da comunidade e obedecidos em qualquer lugar em que vivessem, aliaram-se à esperança no restabelecimento novamente na Terra Prometida, dando aos judeus uma consciência messiânica. No entanto, com a liberação do retorno dos judeus para a Judéia, poucas comunidades retornaram para a Judéia.
Instituto de Mobilização Judaica Articulação global via web contra a tentativa de proliferação do racismo.

[editar] O período do Segundo Templo

Modelo do Templo de Herodes
Com o retorno de algumas comunidades judaicas para a Judéia, uma renovação religiosa levou a diversos eventos que seriam fundamentais para o surgimento do judaísmo como uma religião mundial. Entre estes eventos podemos mencionar a unificação das doutrinas mosaicas, o estabelecimento de um cânon das Escrituras, a reconstrução do Templo de Jerusalém e a adoção da noção do "povo judeu" como povo escolhido e através do qual seria redimida toda a humanidade.
A comunidade judaica da Judéia cresceu com relativa autonomia sob o domínio persa, mas a história judaica tomará importância com a conquista da Palestina por Alexandre Magno em 332 a.C.. Com a morte de Alexandre, o seu império foi dividido entre seus generais, e a Judéia foi dominada pelos Ptolomeus e depois pelos Selêucidas, contra os quais os judeus moveram revoltas que culminaram em sua independência (ver Macabeus).
Com a independência e o domínio dos Macabeus como reis e sacerdotes, surgem as diversas ramificações do judaísmo da época do Segundo Templo: os fariseus, os saduceus e os essênios. As diversas polémicas entre as várias divisões do judaísmo levaram à conquista da Judéia pelo Império romano (63 a.C.).
O domínio romano sobre a Judéia foi, em todo, um período conturbado. Principalmente em relação aos diversos governadores e reis impostos sobre Roma, o que levou à Revolta judaica que culminou na destruição do Segundo Templo e de Jerusalém em 70 d.C. Muitas revoltas judaicas explodiram em todo o Império romano, que levaram à Segunda revolta judaica sob o comando de Simão Bar-Kokhba e do rabino Akiva que, após seu fracasso, em 135, levou o estado judeu à extinção. Depois disso, ele voltou a existir apenas em 1948.

[editar] As seitas da época do Segundo Templo e posterior desenvolvimento do judaísmo
Por volta do primeiro século D.C. havia várias grandes seitas em disputa da liderança entre os judeus e, em geral, todas elas procuravam, de forma diversa, uma salvação messiânica em termos de autonomia nacional dentro do Império Romano: os fariseus, os saduceus, os zelotas e os essênios. Entre estes grupos,os fariseus obtiveram grande influência dentro do judaísmo, já que após a destruição do Templo de Jerusalém, a influência dos saduceus diminuiu, enquanto os fariseus, que controlavam a maior parte das sinagogas, continuaram a promover sua visão de judaísmo, que originará o judaísmo rabínico. Os judeus rabínicos codificaram suas tradições orais nas obras conhecidas como Talmudes. Neste mesmo período surgiram também os Nazarenos.
O ramo dos saduceus dividiu-se em diversos pequenos grupos, que no século VIII adoptaram a rejeição dos saduceus pela lei oral dos fariseus / rabinos registrada na Mishná (e desenvolvida por rabinos mais recentes nos dois Talmudes), pretendendo confiar apenas no Tanakh. Estes judeus criaram o judaísmo caraíta, que ainda existe hoje em dia embora o seu número de seguidores seja muito menor número que o do judaísmo rabínico. Os judeus rabínicos defendem que os caraitas são judeus, mas que a sua religião é uma forma de judaísmo incompleta e errónea. Os caraítas defendem que os rabinitas são idólatras e necessitam retornar às escrituras originais.
Os samaritanos continuaram a professar sua forma de judaísmo, e continuam a existir até os dias de hoje.
Ao longo do tempo, os judeus também foram-se diferenciando em grupos étnicos distintos: os asquenazitas - (da Europa de Leste e da Rússia), os sefarditas (de Espanha, Portugal e do Norte de África), os Judeus do Iêmen, da extremidade sul da península Arábica e diversos outros grupos. Esta divisão é cultural e não se baseia em qualquer disputa doutrinária, mas acabou levando a diferentes peculiaridades na visão de cada comunidade sobre a prática do judaísmo .

[editar] O judaísmo na Idade Média
O cristianismo teria surgido como uma ramificação messiânica do judaísmo no século I d.C. Após o cisma que levou à separação entre judaísmo e cristianismo, o cristianismo desenvolveu-se separadamente, e também foi perseguido pelo Império romano. Com a adoção do cristianismo como religião do império no século IV, a tendência a querer erradicar o paganismo e a visão do judaísmo como uma religião que teria desprezado Jesus Cristo, levou a um constante choque entre as duas religiões, onde a política de converter judeus à força levava à expulsão, espoliação e morte, caso não fosse aceita a conversão. Esta visão antijudaica era compartilhada tanto pelo catolicismo, quanto por Protestantismo, protestantes surgidas no século XVI (veja o artigo Anti-semitismo).

Texto anti-semita de Martinho Lutero: Sobre os judeus e suas mentiras (1543)
Os judeus e diversas minorias tornaram-se vítimas de diversas acusações e perseguições por parte dos cristãos. A conversão ao judaísmo foi proibida pela Igreja, e as comunidades judaicas foram relegadas à marginalidade em diversas nações ou expulsas. O judaísmo tornou-se então uma forma religiosa de resistência à dominação imposta pela Igreja, desenvolvendo algumas das doutrinas exclusivistas de muitas tradições judaicas atuais.
Com o surgimento do islamismo no século VII d.C. e sua rápida ascensão entre diversas nações, inicia-se a relação deste com o judaísmo, caracterizado por períodos de perseguição e outros de paz, no qual deve-se enfatizar a era de ouro no judaísmo na Espanha mulçumana.

[editar] Chassidismo
Ver artigo principal: judaísmo chassídico e mitnagdim
O judaísmo hasídico foi fundado por Israel ben Eliezer (1700-1760), também conhecido por Ba'al Shem Tov, ou Besht. Os seus discípulos atraíram muitos seguidores, e eles próprios estabeleceram numerosas seitas hasídicas na Europa. O judaísmo hasídico acabou por se transformar no modo de vida de muitos judeus na Europa, e chegou aos Estados Unidos durante as grandes vagas de emigração judaica na década de 1880.
Algum tempo antes, tinha havido um sério cisma entre os judeus hassídicos e não-hassídicos. Os judeus europeus que rejeitavam o movimento hasídico eram chamados pelos hasidim de mitnagdim, (literalmente "os contrários", "oponentes"). Alguns dos motivos para a rejeição do judaísmo hasídico radicavam-se na exiberância opressiva da prece hasídica - nas suas imputações não-tradicionais de que os seus líderes eram infalíveis e alegadamente operavam milagres, e na preocupação com a possibilidade de o movimento se transformar numa seita messiânica. Desde então, todas as seitas do judaísmo hasídico foram absorvidas pela corrente principal do judaísmo ortodoxo, e em particular pelo judaísmo ultra-ortodoxo.

[editar] O desenvolvimento das seitas modernas em resposta ao Iluminismo
Nos finais do século XVIII, a Europa foi varrida por um conjunto de movimentos intelectuais, sociais e políticos conhecidos pelo nome de Iluminismo. O judaísmo desenvolveu-se em várias seitas distintas em resposta a este fenómeno sem precedentes: o judaísmo reformista e o judaísmo liberal, muitas formas de judaísmo ortodoxo (ver também Hassidismo) e judaísmo conservador (ver também Judaísmo liberal) e ainda uma certa quantidade de grupos menores.

[editar] Judaísmo na actualidade

No Judaísmo Reformista as orações são em geral feitas na língua vernácula e homens e mulheres desempenham o mesmo papel no culto
Na maior parte das nações ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido, Israel e a África do Sul, muitos judeus secularizados deixaram de participar nos deveres religiosos. Muitos tiveram avôs religiosos, mas cresceram em lares onde a educação e observância judaicas já não eram uma prioridade. Por um lado, tendem a agarrar-se às suas tradições por razões de identidade, mas por outro lado, a vida cotidiana e pressões sociais tendem a afastá-los do judaísmo. Estudos recentes feitos em judeus americanos indicam que muitas pessoas que se identificam como de herança judaica já não se identificam como adeptos da religião conhecida como judaísmo. As várias ramificações judaicas nos Estados Unidos e no Canadá encaram este facto como uma situação de crise, e têm sérias preocupações com as crescentes taxas de casamentos mistos e assimilação da comunidade judaica. Uma vez que os judeus americanos têm vindo a casar mais tarde do que acontecia antigamente, têm vindo a ter menos filhos, e a taxa de nascimentos entre estes desceu de mais de 2.0 para 1.7 (a taxa de substituição, isto é, a taxa para manter a população estável, é de 2.1)[1].
Contudo, nos últimos 50 anos todas as principais ramificações judaicas têm assistido a um aumento de jovens judeus que procuram a educação judaica, a aderir às sinagogas e a se tornarem (em graus diversos) mais observantes das tradições. O movimento dos judeus que regressam à observação do judaísmo é denominado Baalei Teshuva.

[editar] Ramificações do judaísmo
Ver artigo principal: Religiosidade judaica

O Muro Ocidental em Jerusalém é o que resta do Segundo Templo
Nos dois últimos séculos, a comunidade judaica dividiu-se numa série de denominações; cada uma delas tem uma diferente visão sobre que princípios deve um judeu seguir e como deve um judeu viver a sua vida. Apesar das diferenças, existe uma certa unidade nas várias denominações.
O judaísmo rabínico, surgido do movimento dos fariseus após a destruição do Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da Torá escrita, é o único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido nos seguintes movimentos:
Judaísmo ortodoxo - considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram o Shulkhan Arukh (compilação das leis do Talmude do século XVI, pelo rabino Joseph Caro) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi.
Judaísmo conservador - fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabat e o cashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.
Judaísmo reformista - formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indíviduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a brit milá é obrigatória e a cashrut, estimulada.
Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre as décadas de 20 e 40 do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.
Para além destes grupos existem os judeus não praticantes, ou laicos, judeus que não acreditam em Deus mas ainda assim mantêm culturalmente costumes judaicos; e o judaísmo humanístico, que valoriza mais a cultura e história judaica.

[editar] Doutrinas do judaísmo
Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Uma comparação entre várias dessas formulações mostra um elevado grau de tolerância pelas diferentes perspectivas teológicas. O que se segue é um sumário das crenças judaicas. Uma discussão mais detalhada destas crenças, acompanhada por uma discussão sobre as suas origens, pode ser encontrada no artigo sobre os princípios de fé judaicos.

[editar] Monoteísmo
O príncipio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de YHWH como Deus e criador, onipotente, onisciente, onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma (o que carateriza em idolatria, o pecado mais mortal de acordo com a Torá). A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá. Assim qualquer tentativa de politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo, assim como é proibido seguir ou oferecer prece à outro que não seja YHWH.
Conforme o relacionamento de YHWH com Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados (ver Nomes de Deus no Judaísmo).
O judaísmo posterior ao exílio no entanto assumiu a existência de uma corte espiritual na qual Deus seria uma espécie de rei, o qual controlaria seres para execução de sua vontade (anjos). Esta visão era aceita pelos fariseus e passada para o posterior judaísmo rabínico, mas no entanto desprezada pelos saduceus.

[editar] A Revelação
O judaísmo defende uma relação especial entre Deus e o povo judeu, manifesta através de uma revelação contínua de geração a geração. O judaísmo crê que a Torá é a revelação eterna dada por Deus aos judeus. Os judeus rabinitas e caraítas também aceitam que homens através da história judaica foram inspirados pela profecia, sendo que muitas das quais estão explícitas nos Neviim e nos Kethuvim. O conjunto destas três partes formam as Escrituras Hebraicas conhecidas como Tanakh.
A profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade. Esta profecia tem um lugar especial desde o príncipio do mosaismo, seguindo pelas diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos. Oficialmente se reconhece que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época do Segundo Templo, e durante o posterior período rabínico.

[editar] Metafísica

[editar] Conceitos de vida e morte
O entendimento dos conceitos de corpo, alma e espírito no judaísmo varia conforme as épocas e as diversas seitas judaicas. O Tanach não faz uma distinção teológica destes, usando o termo que geralmente é traduzido como alma (néfesh) para se referir à vida e o termo geralmente traduzido como espírito (ruakh) para se referir à fôlego. Deste modo, as interpretações dos diversos grupos são muitas vezes conflitantes, e muitos estudiosos preferem não discorrer sobre o tema.

[editar] Ressurreição e a vida além-morte
Ver artigo principal: Morte no judaísmo
O Tanach, excetuando alguns pontos poéticos e controversos, jamais faz referência a uma vida além da morte, nem a um céu ou inferno, pelo que os saduceus posteriormente rejeitavam estas doutrinas. Porém após o exílio em Babilônia, os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurreição e do juízo final, e constituíam em importante ensino por parte dos fariseus.
Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que ocorre na morte e se existe ou não ressurreição. A maioria das correntes crê em uma ressurreição no mundo vindouro (Olam Habá), incluindo os caraítas, enquanto outra parcela do judaísmo crê na reencarnação, e o sentido do que seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.

[editar] Cabalá
Ver artigo principal: Cabala
Cabalá é o nome dado ao conhecimento místico esotérico de algumas correntes do judaísmo, que defende interpretação do universo, de Deus e das escrituras através de suas naturezas divinas.

[editar] Quem é considerado judeu

Judeus rezando no Yom Kipur, de Maurycy Gottlieb
Ver artigo principal: Judeu
A lei judaica considera judeu todo aquele que nasceu de mãe judia ou se converteu de acordo com essa mesma lei de acordo com o judaísmo rabínico. Algumas ramificações como o Reformismo e o Reconstrucionismo aceitam também a linhagem patrilinear, desde que o filho tenha sido criado e educado em meio judaico.
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser considerado judeu.
No entanto, se um judeu se converte a outra religião, como o budismo ou o cristianismo, ou ainda, que se afirma judeu messiânico (ramificação protestante que defende Jesus como o messias para os judeus) perde o lugar como membro da comunidade judaica tradicional e transforma-se num apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse (nem sempre isto ocorre, mas a pessoa é tida como alguém não pertencente à comunidade)[carece de fontes?]. Esta pessoa, caso pretenda retornar ao judaísmo, não precisa se converter, de acordo com a maior parte das autoridades em lei judaica.
As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos príncipios e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do brit milá (circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual da mikvá ou banho ritual. Os judeus ortodoxos reconhecem apenas conversões feitas por seus tribunais rabínicos, seja em Israel ou em outros locais. As comunidades reformistas e liberais também exigem a adesão aos princípios e tradições judaicos, o brit milá e a mikvá, de acordo com os critérios estipulados em cada movimento.
Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são aceitas como válidas por todas as correntes do judaísmo, aquelas feitas de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora são aceitas no Estado de Israel e em todas as comunidades judaicas não-ortodoxas no mundo inteiro (mais de 80% dos judeus do planeta), mas rejeitadas pelo movimento ortodoxo.

[editar] Ciclo de vida judaico
Ver artigo principal: Ciclo de vida judaico

Material usado em uma cerimônia de brit milá, exibido no museu da cidade de Göttingen
Brit milá - As boas-vindas dos bebés do sexo masculino à aliança através do ritual da circuncisão.
Zeved habat - As boas-vindas dos bebés do sexo feminino na tradição sefardita.
B'nai Mitzvá - A celebração da chegada de uma criança à maioridade, e por se tornar responsável, daí em diante, por seguir uma vida judaica e por seguir a halakhá.
Casamento judaico
Shiv'á - O judaísmo tem práticas de luto em várias etapas. À primeira etapa (observada durante uma semana) chama-se shiv'á, à segunda (observada durante um mês) chama-se sheloshim e, para aqueles que perderam um dos progenitores, existe uma terceira etapa, a avelut yod bet chódesh, que é observada durante um ano.

[editar] Vida comunitária
Vida comunitária judaica é o nome dado à organização das diferentes comunidades judaicas no mundo. Há variações de locais e costumes mas geralmente as comunidades contam com um sistema de regras comunais e religiosas, um conselho para julgamento e um centro comunal com local para estudo. No entanto, a família é considerada o principal elemento da vida comunitária judaica, o que ao lado do mandamento de Crescei e multiplicai leva ao desestímulo de práticas ascéticas como o celibato apesar da existência através da história de algumas seitas judaicas que promovessem esta renúncia.

[editar] Sinagoga

Interior da Sinagoga portuguesa de Amsterdão
Ver artigo principal: Sinagoga
A sinagoga é o local das reuniões religiosas da comunidade judaica, hábito adquirido após a conquista de Judá pela Babilônia e a destruição do Templo de Jerusalém. Com a inexistência de um local de culto, cada comunidade desenvolveu seu local de reuniões, que após a construção do Segundo Templo tornou-se os centros de vida comunitária das comunidades da Diáspora. Na estrutura da sinagoga destaca-se o rabino, líder espiritual dentro da comunidade judaica e o chazan (cantor litúrgico).

[editar] Cherem
Ver artigo principal: Chérem
O Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos, o cherem deixou de se praticar depois do iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam.

[editar] Cultura judaica
Ver artigo principal: Cultura judaica
Cultura judaica lida com os diversos aspectos culturais das comunidades judaicas, oriundos da prática do judaísmo, de sua integração aos diversos povos e culturas no mundo, assim como assimilação dos costumes destes. Entre os principais aspectos da cultura judaica podemos enfatizar os idiomas, as vestimentas e a alimentação (Cashrut).

[editar] Vestimentas

Kipá ,símbolo distintivo usado principalmente pelos judeus rabínicos como Temor a D-us
O judaísmo possui algumas tradições religiosas e culturais em relação à vestimentas, dentre as quais podemos destacar :
Kipá
Tefilin
Tzitzit

[editar] Calendário judaico
Ver artigo principal: Calendário hebraico
Baseados na Torá a maior parte das ramificações judaicas segue o calendário lunar. O calendário judaico rabínico é contado desde 3761 a.C. O Ano Novo judaico, chamado Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה, literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo)., acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de Tishrei, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias. o calendario judaico começa a ser contado em 7 de outubro de 3760 a.C.que para os judeus foi a data da criação do mundo o que quer dizer que estamos vivendo no ano de 5767 (para 2007).
Diversas festividades são baseados neste calendário: pode-se dar ênfase às festividades de Rosh Hashaná, Pessach, Shavuót, Yom Kipur e Sucót. As diversas comunidades também seguem datas festivas ou de jejum e oração conforme suas tradições. Com a criação do Estado de Israel diversas datas comemorativas de cunho nacional foram incorporadas às festividades da maioria das comunidades judaicas.

[editar] Língua hebraica
Ver artigo principal: Língua hebraica
O hebraico (também chamado לשון הקודש Lashon haKodesh ("A Língua Sagrada") ) é o principal idioma utilizado no judaísmo utilizado como língua litúrgica durante séculos. Foi revivido como um idioma de uso corrente no século XIX e utilizado atualmente como idioma oficial no Estado de Israel. No entanto diversas comunidades judaicas utilizam outros idiomas cuja origem em sua maioria surgem da mistura do hebraico com idiomas locais (ver Línguas judaicas).

[editar] Crença messiânica e escatologia judaica
Ver artigo principal: Escatologia judaica
Escatologia judaica refere-se às diferentes interpretações judaicas dadas aos temas relacionados ao futuro: ainda que se acreditarmos na Torá este tema não seja tão desenvolvido no judaísmo primitivo após o retorno do Exílio em Babilônia desenvolveu-se baseado no profetismo e no nacionalismo judaico conceitos que iriam formar a base da escatologia judaica. Entre estes temas principais podemos nomear os conceitos sobre o Messias e o Olam Habá (mundo vindouro) no qual todas as nações submeter-se-iam a YHWH e a Torá e na qual Israel ocuparia um lugar de proeminência.

[editar] Messias
Ver artigo principal: Messias
Dentro do judaísmo, a doutrina do Messias é um assunto que pode variar de ramificação para ramificação. Historicamente diversos personagens foram chamados de Messias, do hebraico ungido, que não assume o mesmo sentido habitual do cristianismo como um "ser salvador e digno de adoração" . Até mesmo o conceito do Messias não aparece na Torá, e por isto mesmo recebe interpretações diferentes de acordo com cada ramificação.
A maior parte dos judeus crê no Messias como um homem judeu, filho de um homem e de uma mulher, (em algumas ramificações é considerado que viria da tribo de Yehudá e da descendência do rei David, uma herança do sentimento nacionalista que regulou a vida judaica pós-exílio) que reinará sobre Israel, reconstruirá a nação fazendo com que todos os judeus retornem à Terra Santa e unirá os povos em uma era de paz e prosperidade sob o domínio de YHWH.
Algumas ramificações judaicas (reformistas) crêem no entanto que a era messiânica não envolva necessariamente uma pessoa, mas sim que se trate de um período de paz, prosperidade e justiça na humanidade. Dão por isso particular importância ao conceito de "tikkun olam", "reparar o mundo", ou seja, a prática de uma série de actos que conduzem a um mundo socialmente mais justo.

[editar] Literatura do judaísmo

Sefer Torá.
Os diversos eventos da história judaica levaram a uma valorização do estudo e da alfabetização dos membros da comunidade judaica. Na Diáspora a busca de conexão com o judaísmo e a busca de não-assimilação com os costumes gentílicos levaram a uma ênfase na necessidade da educação e alfabetização desde a infância, pelo que na maior parte das comunidades judaicas o analfabetismo é praticamente inexistente. Este pensamento levou à criação de uma vasta literatura principalmente de uso religioso.
Dentro do judaísmo, a escritura mais importante é a Torá, que seria o livro contendo o conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de Israel, assim como os mandamentos de obediência à Deus. Para a maior parte das ramificações judaicas, acrescenta-se a história de Israel e as palavras dos profetas israelitas até a construção do Segundo Templo, com sua literatura relacionada, que compiladas na época do retorno de Babilônia, constituíram o que conhecemos como Tanakh, conhecido pelos não-judeus como Antigo Testamento.
Os judeus rabinitas crêem que Moisés recebeu além da Torá escrita, uma tradição oral que serviria como um complemento da primeira, e que seria passada de geração à geração desde Moisés, e que viria a ser compilada no século IV d.C. como o Talmude. Os judeus caraítas recusam estes textos .
Cada ramificação tem seus próprios textos e livros.

[editar] Literatura rabínica
Ver artigo principal: Literatura rabínica
O Mishná com comentários.
Os Talmudes de Jerusalém e Babilónico e respectivos comentários.
O Toseftá.
O Midrash de Halakhá e de Aggadá.
Códigos de Lei e Costume Judaicos.
A Mishné Torá com comentários.
O Tur com comentários.
O Shulkhan Arukh com comentários.
Responsa.
Pensamento e ética judaicas.
Filosofia judaica.
Ética judaica e Movimento mussar.
Cabalá.
Judaísmo Chasídico / Hassidismo.
Poesia judaica clássica (Piyyut).
Liturgia judaica, incluindo o Siddur.

[editar] Judaísmo e o mundo

[editar] Judeus e não-judeus: as leis de Noé
Ver artigo principal: Leis de Noé
O judaísmo não é atualmente uma religião proselitista, ainda que no passado já tenha efetuado missões deste tipo. Mais precisamente apenas o patriarca Avraham o fazia, após se tornou uma prática proibida. Atualmente o judaísmo aceita a pluralidade religiosa, e prega a obrigação dos cumprimentos da Torá apenas ao povo judeu. No entanto defende que certos mandamentos (chamados de Leis de Noé, devido à terem sido entregues por Deus a Noé depois do Dilúvio), devem ser seguidas por toda a vida.

[editar] Judaísmo e Cristianismo
Apesar do Cristianismo defender uma origem judaica, o judaísmo considera o cristianismo uma religião pagã. Apesar da existência de judeus convertidos ao Cristianismo e outras religiões, não existe nenhuma forma de judaísmo que aceite as doutrinas do Cristianismo como a divindade de Jesus ou a crença em seu caráter messiânico (ver Religiosidade judaica e Judaísmo messiânico). Algumas ramificações tentaram ver Jesus como um profeta ou um rabino famoso, mas hoje esta visão também é descartada pela maioria dos judeus.
Existem diversos artigos sobre a relação entre o judaísmo e o cristianismo. Esses artigos incluem:
Comparando e contrastando o judaísmo e o cristianismo.
Tradição judaico-cristã.
Cristianismo e anti-semitismo.
Desde o Holocausto, deram-se muitos passos no sentido da reconciliação entre alguns grupos cristãos e o povo judeu. O artigo sobre a reconciliação entre judeus e cristãos estuda este assunto.
Tentativas por parte de grupos religiosos cristãos (principalmente de origem evangélica) de conversão ao judaísmo são desprezadas e condenadas pelos grupos religiosos judaicos.

[editar] Judaísmo e islamismo
O islamismo toma diversas de suas doutrinas do judaísmo, sendo que as duas religiões mantêm seu intercâmbio religioso desde a época de Maomé, com períodos de tolerância e intolerância de ambas as partes. É especialmente significativo o período conhecido como Idade de Ouro da cultura judaica, entre 900 a 1200 na Espanha mulçumana. Também deve enfatizar-se o atual conflito entre parte da população muçulmana e os judeus devido à questão do controle de Jerusalém e outros pontos políticos, históricos e culturais.
O islão reconhece os judeus como um dos povos do Livro, apesar de acreditarem que os judeus sigam uma Torá corrompida. Já o judaísmo não crê em Maomé como profeta e não aceitam diversos mandamentos do islão.

[editar] Referências
DORFF, Elliot N. "This is My Beloved, This is My Friend: A Rabbinic Letter on Intimate relations", p.27. The Assembleia rabínicaRabbinical Assembly, 1996)

[editar] Bibliografia
Dosick, Wayne. Living Judaism: The Complete Guide to Jewish Belief, Tradition and Practice.
Gillman, Neil. Conservative Judaism: The New Century, Behrman House.
Gurock, Jeffrey S. American Jewish Orthodoxy in Historical Perspective, 1996, Ktav.
Guttman, Julius. Philosophies of Judaism, trad. para o inglês por David Silverman, JPS. 1964.
Back to the Sources: Reading the Classic Jewish Texts Ed. Barry W. Holtz, Summit Books.
Johnson, Paul. A History of the Jews, HarperCollins, 1988.
A People Divided: Judaism in Contemporary America, Jack Wertheimer. Brandeis Univ. Press, 1997.
Encyclopaedia Judaica, Keter Publishing, edição CD-ROM, 1997.
MARQUES, Leonado A. História das Religiões e a Dialética do Sagrado. Madras, 2005. ISBN: 8573749520
Mayer, Egon; Kosmin, Barry e Keysar, Ariela. "The American Jewish Identity Survey", in The American Religious Identity Survey, City University of New York Gradute Center, artigo comentado no The New York Jewish Week, de 2 de Novembro de 2001.
Mimouni, Simon-Claude. Les chrétiens d'origine juive dans l'Antiquité. Albin Michel, 2004.
Wigoder, Geoffrey; Goldberg, Sylvie Anne Dictionnaire encyclopédique du judaïsme. Laffont, 1997.
Lesser, Jeffrey. Brasil e a questão judaica - Imigração, diplomacia e preconceito. Imago, 1995

Judaísmo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa


Este artigo ou secção contém uma lista de referências e/ou ligações externas, mas suas fontes não são claras porque carecem de notas de rodapé Você pode melhorar este artigo introduzindo fontes fiáveis mais precisas, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé.
Nota: Esta página contém alguns caracteres especiais que podem não ser exibidos por alguns navegadores. Veja aqui mais informações. Nota: esta página contém alguns caracteres especiais e é possível que a impressão não corresponda ao artigo original.

Série temática sobreJudaísmo
História
Religiosidade
Cultura
Calendário
Etnias
Línguas
Movimentos
Política
Portal do Judaísmo
Judaísmo (em hebraico יהדות, transl. Yahadút) é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).
Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai ("Meu Senhor"), ou ainda HaShem ("O Nome") - ver Nomes de Deus no Judaísmo) como criador e Deus e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.
Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.
Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de quinze milhões de pessoas em todo o mundo (2006).[carece de fontes?] Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.

A Grande Sinagoga (Velká synagoga) Plzeň, República Checa
Índice[esconder]
1 Etimologia
2 Origem e história do judaísmo
2.1 Primórdios do judaísmo
2.2 Mosaísmo e crenças israelitas pré-exílio
2.3 Exílio em Babilônia e o ínicio da Diáspora
2.4 O período do Segundo Templo
2.5 As seitas da época do Segundo Templo e posterior desenvolvimento do judaísmo
2.6 O judaísmo na Idade Média
2.7 Chassidismo
2.8 O desenvolvimento das seitas modernas em resposta ao Iluminismo
2.9 Judaísmo na actualidade
3 Ramificações do judaísmo
4 Doutrinas do judaísmo
4.1 Monoteísmo
4.2 A Revelação
4.3 Metafísica
4.3.1 Conceitos de vida e morte
4.3.2 Ressurreição e a vida além-morte
4.3.3 Cabalá
4.4 Quem é considerado judeu
4.5 Ciclo de vida judaico
4.6 Vida comunitária
4.6.1 Sinagoga
4.6.2 Cherem
4.7 Cultura judaica
4.7.1 Vestimentas
4.7.2 Calendário judaico
4.7.3 Língua hebraica
4.8 Crença messiânica e escatologia judaica
4.8.1 Messias
5 Literatura do judaísmo
5.1 Literatura rabínica
6 Judaísmo e o mundo
6.1 Judeus e não-judeus: as leis de Noé
6.2 Judaísmo e Cristianismo
6.3 Judaísmo e islamismo
7 Referências
7.1 Bibliografia
8 Ver também
9 Ligações externas
//

[editar] Etimologia
O termo "judaísmo" veio ao português pelo termo grego Ιουδαϊσμός (transl. Iudaïsmós), que, por sua vez, designava algo ou alguém relacionado ao topônimo Judá - em grego Ιούδα (transl. Iúda), e em hebraico יהודה (transl. Yehudá).

[editar] Origem e história do judaísmo
Ver artigo principal: História do judaísmo
A história do judaísmo é a história de como se desenvolveu a religião principal da comunidade judaica que, ainda que não seja unificada (ver Religiosidade judaica), contém princípios básicos que a distingue de outras religiões. De acordo com a visão religiosa o judaísmo é uma religião ordenada pelo Criador através de um pacto eterno com o patriarca Abraão e sua descendência. Já os estudiosos crêem que o judaísmo seja fruto da fusão e evolução de mitologias e costumes tribais da região do Levante unificadas posteriormente mediante a consciência de um nacionalismo judaico.
Ainda que seja intimamente relacionada à história do povo judeu, a história do judaísmo se distingue por enfatizar somente a evolução da religião e como esta influenciou o povo judeu e o mundo.

[editar] Primórdios do judaísmo

[editar] Mosaísmo e crenças israelitas pré-exílio
Ver artigo principal: As origens históricas do antigo povo de Israel

Abraão e os três Anjos às portas do purgatório, segundo descrição de Dante Alighieri em 1250 gravura de Gustave Doré (1832-1883)
Ainda que o judaísmo só vá ser chamado como tal apenas após o retorno do cativeiro dos judeus, na Babilônia, de acordo com a tradição judaico-cristã a origem do judaísmo estaria associada ao chamado de Abraão à promessa de YHWH. Abraão, originário de Ur (atualmente Iraque, antiga Caldéia), teria sido um defensor do monoteísmo em um mundo de idolatria, e pela sua fidelidade à YHWH teria sido recompensado com a promessa de que teria um filho, Isaac do qual levantaria um povo que herdaria a Terra da promessa. Abraão é chamado de primeiro hebreu (do hebraico עִבְרִי, transl. ivrit, "aquele que vem do outro lado"), e passa a viver uma vida nômade entre os povos de Canaã.
De acordo com a Bíblia, YHWH não seria apenas o Senhor de Israel, mas sim o Príncipio Uno que criou o mundo, e que já havia se revelado a outros justos antes de Abraão. Mas com Abraão inicia-se um pacto de obediência, que deveria ser seguido por todos os seus descendentes se quisessem usufruir das bençãos de YHWH. Alguns rituais tribais são seguidos pelos membros da família de Abraão que depois serão incorporados à legislação religiosa judaica.
Alguns estudiosos, no entanto, crêem que YHWH trata-se de uma divindade tribal, que apenas posteriormente será elevada ao status de Deus único. A questão é que com a libertação dos descendentes de Israel da terra do Egito pelas mãos de Moisés será organizado pela primeira vez o culto a esta Divindade. Ao contrário de outras religiões antropomórficas, YHWH é tido como uma figura transcendente, toda-poderosa,ilimitada, que influencia a sociedade humana e revela aos israelitas sua Torá, que consistiriam em mandamentos de como ter uma vida justa diante de YHWH. A religião mosaica pré-judaísmo só atingirá sua maturação com o início da monarquia israelita e sua subsequente divisão em dois reinos: Judá e Israel. Esta divisão marcará uma separação entre os rituais religiosos dos reinos do norte e do sul que permanecem, até hoje, entre o judaísmo e o judaísmo samaritano .
No entanto, a visão histórica e bíblica mostram que esta religião mosaica não era única e exclusiva. Durante todo o período pré-exílio as fontes nos informam que os israelistas serviam diversas outras divindades, dos quais os mais proeminente era Baal. Enquanto a maioria dos religiosos aceita que a mistura entre os israelitas e os cananitas após a conquista de Canaã tenha corrompido a religião israelita, a maioria dos estudiosos prefere aceitar que o mosaismo era apenas mais uma das diversas crenças entre as tribos israelitas, e que só virá a se firmar com os profetas e com o exílio.
A hierarquia e os rituais de culto mosaico serão firmemente estabelecidos com a monarquia, quando serão elaboradas as regras de sacerdócio e estabelecidos os padrões do culto com a construção do Templo de Jerusalém. Este novo local de culto, substituto do antigo Tabernáculo portátil de Moisés,serviu como centro da religião judaica ,ainda que em meio a outros cultos estrangeiros.

[editar] Exílio em Babilônia e o ínicio da Diáspora
Ver artigo principal: Captividade Babilônica
Um dos elementos fortes da religião pré-judaísmo é o surgimento dos profetas, homens de diversas camadas sociais que pregariam e anunciariam profecias da parte de D´us. Sua pregação anunciando os castigos da desobediência para com D-us encontraram eco com a destruição de Israel em 722 a.C. e com a conquista de Judá pelos babilônios em 586 a.C..
Com a dispersão dos reinos israelitas, muitos judeus assimilaram-se aos povos para o qual foram dispersados. Mas as comunidades israelitas remanescentes desenvolveram sua cultura e religião, criando o que temos hoje como judaísmo. O fortalecimento da comunidade e a descentralização do culto (através da criação das sinagogas), além do estabelecimento de um conjunto de mandamentos que deveria ser aprendidos pelos membros da comunidade e obedecidos em qualquer lugar em que vivessem, aliaram-se à esperança no restabelecimento novamente na Terra Prometida, dando aos judeus uma consciência messiânica. No entanto, com a liberação do retorno dos judeus para a Judéia, poucas comunidades retornaram para a Judéia.
Instituto de Mobilização Judaica Articulação global via web contra a tentativa de proliferação do racismo.

[editar] O período do Segundo Templo

Modelo do Templo de Herodes
Com o retorno de algumas comunidades judaicas para a Judéia, uma renovação religiosa levou a diversos eventos que seriam fundamentais para o surgimento do judaísmo como uma religião mundial. Entre estes eventos podemos mencionar a unificação das doutrinas mosaicas, o estabelecimento de um cânon das Escrituras, a reconstrução do Templo de Jerusalém e a adoção da noção do "povo judeu" como povo escolhido e através do qual seria redimida toda a humanidade.
A comunidade judaica da Judéia cresceu com relativa autonomia sob o domínio persa, mas a história judaica tomará importância com a conquista da Palestina por Alexandre Magno em 332 a.C.. Com a morte de Alexandre, o seu império foi dividido entre seus generais, e a Judéia foi dominada pelos Ptolomeus e depois pelos Selêucidas, contra os quais os judeus moveram revoltas que culminaram em sua independência (ver Macabeus).
Com a independência e o domínio dos Macabeus como reis e sacerdotes, surgem as diversas ramificações do judaísmo da época do Segundo Templo: os fariseus, os saduceus e os essênios. As diversas polémicas entre as várias divisões do judaísmo levaram à conquista da Judéia pelo Império romano (63 a.C.).
O domínio romano sobre a Judéia foi, em todo, um período conturbado. Principalmente em relação aos diversos governadores e reis impostos sobre Roma, o que levou à Revolta judaica que culminou na destruição do Segundo Templo e de Jerusalém em 70 d.C. Muitas revoltas judaicas explodiram em todo o Império romano, que levaram à Segunda revolta judaica sob o comando de Simão Bar-Kokhba e do rabino Akiva que, após seu fracasso, em 135, levou o estado judeu à extinção. Depois disso, ele voltou a existir apenas em 1948.

[editar] As seitas da época do Segundo Templo e posterior desenvolvimento do judaísmo
Por volta do primeiro século D.C. havia várias grandes seitas em disputa da liderança entre os judeus e, em geral, todas elas procuravam, de forma diversa, uma salvação messiânica em termos de autonomia nacional dentro do Império Romano: os fariseus, os saduceus, os zelotas e os essênios. Entre estes grupos,os fariseus obtiveram grande influência dentro do judaísmo, já que após a destruição do Templo de Jerusalém, a influência dos saduceus diminuiu, enquanto os fariseus, que controlavam a maior parte das sinagogas, continuaram a promover sua visão de judaísmo, que originará o judaísmo rabínico. Os judeus rabínicos codificaram suas tradições orais nas obras conhecidas como Talmudes. Neste mesmo período surgiram também os Nazarenos.
O ramo dos saduceus dividiu-se em diversos pequenos grupos, que no século VIII adoptaram a rejeição dos saduceus pela lei oral dos fariseus / rabinos registrada na Mishná (e desenvolvida por rabinos mais recentes nos dois Talmudes), pretendendo confiar apenas no Tanakh. Estes judeus criaram o judaísmo caraíta, que ainda existe hoje em dia embora o seu número de seguidores seja muito menor número que o do judaísmo rabínico. Os judeus rabínicos defendem que os caraitas são judeus, mas que a sua religião é uma forma de judaísmo incompleta e errónea. Os caraítas defendem que os rabinitas são idólatras e necessitam retornar às escrituras originais.
Os samaritanos continuaram a professar sua forma de judaísmo, e continuam a existir até os dias de hoje.
Ao longo do tempo, os judeus também foram-se diferenciando em grupos étnicos distintos: os asquenazitas - (da Europa de Leste e da Rússia), os sefarditas (de Espanha, Portugal e do Norte de África), os Judeus do Iêmen, da extremidade sul da península Arábica e diversos outros grupos. Esta divisão é cultural e não se baseia em qualquer disputa doutrinária, mas acabou levando a diferentes peculiaridades na visão de cada comunidade sobre a prática do judaísmo .

[editar] O judaísmo na Idade Média
O cristianismo teria surgido como uma ramificação messiânica do judaísmo no século I d.C. Após o cisma que levou à separação entre judaísmo e cristianismo, o cristianismo desenvolveu-se separadamente, e também foi perseguido pelo Império romano. Com a adoção do cristianismo como religião do império no século IV, a tendência a querer erradicar o paganismo e a visão do judaísmo como uma religião que teria desprezado Jesus Cristo, levou a um constante choque entre as duas religiões, onde a política de converter judeus à força levava à expulsão, espoliação e morte, caso não fosse aceita a conversão. Esta visão antijudaica era compartilhada tanto pelo catolicismo, quanto por Protestantismo, protestantes surgidas no século XVI (veja o artigo Anti-semitismo).

Texto anti-semita de Martinho Lutero: Sobre os judeus e suas mentiras (1543)
Os judeus e diversas minorias tornaram-se vítimas de diversas acusações e perseguições por parte dos cristãos. A conversão ao judaísmo foi proibida pela Igreja, e as comunidades judaicas foram relegadas à marginalidade em diversas nações ou expulsas. O judaísmo tornou-se então uma forma religiosa de resistência à dominação imposta pela Igreja, desenvolvendo algumas das doutrinas exclusivistas de muitas tradições judaicas atuais.
Com o surgimento do islamismo no século VII d.C. e sua rápida ascensão entre diversas nações, inicia-se a relação deste com o judaísmo, caracterizado por períodos de perseguição e outros de paz, no qual deve-se enfatizar a era de ouro no judaísmo na Espanha mulçumana.

[editar] Chassidismo
Ver artigo principal: judaísmo chassídico e mitnagdim
O judaísmo hasídico foi fundado por Israel ben Eliezer (1700-1760), também conhecido por Ba'al Shem Tov, ou Besht. Os seus discípulos atraíram muitos seguidores, e eles próprios estabeleceram numerosas seitas hasídicas na Europa. O judaísmo hasídico acabou por se transformar no modo de vida de muitos judeus na Europa, e chegou aos Estados Unidos durante as grandes vagas de emigração judaica na década de 1880.
Algum tempo antes, tinha havido um sério cisma entre os judeus hassídicos e não-hassídicos. Os judeus europeus que rejeitavam o movimento hasídico eram chamados pelos hasidim de mitnagdim, (literalmente "os contrários", "oponentes"). Alguns dos motivos para a rejeição do judaísmo hasídico radicavam-se na exiberância opressiva da prece hasídica - nas suas imputações não-tradicionais de que os seus líderes eram infalíveis e alegadamente operavam milagres, e na preocupação com a possibilidade de o movimento se transformar numa seita messiânica. Desde então, todas as seitas do judaísmo hasídico foram absorvidas pela corrente principal do judaísmo ortodoxo, e em particular pelo judaísmo ultra-ortodoxo.

[editar] O desenvolvimento das seitas modernas em resposta ao Iluminismo
Nos finais do século XVIII, a Europa foi varrida por um conjunto de movimentos intelectuais, sociais e políticos conhecidos pelo nome de Iluminismo. O judaísmo desenvolveu-se em várias seitas distintas em resposta a este fenómeno sem precedentes: o judaísmo reformista e o judaísmo liberal, muitas formas de judaísmo ortodoxo (ver também Hassidismo) e judaísmo conservador (ver também Judaísmo liberal) e ainda uma certa quantidade de grupos menores.

[editar] Judaísmo na actualidade

No Judaísmo Reformista as orações são em geral feitas na língua vernácula e homens e mulheres desempenham o mesmo papel no culto
Na maior parte das nações ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido, Israel e a África do Sul, muitos judeus secularizados deixaram de participar nos deveres religiosos. Muitos tiveram avôs religiosos, mas cresceram em lares onde a educação e observância judaicas já não eram uma prioridade. Por um lado, tendem a agarrar-se às suas tradições por razões de identidade, mas por outro lado, a vida cotidiana e pressões sociais tendem a afastá-los do judaísmo. Estudos recentes feitos em judeus americanos indicam que muitas pessoas que se identificam como de herança judaica já não se identificam como adeptos da religião conhecida como judaísmo. As várias ramificações judaicas nos Estados Unidos e no Canadá encaram este facto como uma situação de crise, e têm sérias preocupações com as crescentes taxas de casamentos mistos e assimilação da comunidade judaica. Uma vez que os judeus americanos têm vindo a casar mais tarde do que acontecia antigamente, têm vindo a ter menos filhos, e a taxa de nascimentos entre estes desceu de mais de 2.0 para 1.7 (a taxa de substituição, isto é, a taxa para manter a população estável, é de 2.1)[1].
Contudo, nos últimos 50 anos todas as principais ramificações judaicas têm assistido a um aumento de jovens judeus que procuram a educação judaica, a aderir às sinagogas e a se tornarem (em graus diversos) mais observantes das tradições. O movimento dos judeus que regressam à observação do judaísmo é denominado Baalei Teshuva.

[editar] Ramificações do judaísmo
Ver artigo principal: Religiosidade judaica

O Muro Ocidental em Jerusalém é o que resta do Segundo Templo
Nos dois últimos séculos, a comunidade judaica dividiu-se numa série de denominações; cada uma delas tem uma diferente visão sobre que princípios deve um judeu seguir e como deve um judeu viver a sua vida. Apesar das diferenças, existe uma certa unidade nas várias denominações.
O judaísmo rabínico, surgido do movimento dos fariseus após a destruição do Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da Torá escrita, é o único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido nos seguintes movimentos:
Judaísmo ortodoxo - considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram o Shulkhan Arukh (compilação das leis do Talmude do século XVI, pelo rabino Joseph Caro) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi.
Judaísmo conservador - fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabat e o cashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.
Judaísmo reformista - formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indíviduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a brit milá é obrigatória e a cashrut, estimulada.
Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre as décadas de 20 e 40 do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.
Para além destes grupos existem os judeus não praticantes, ou laicos, judeus que não acreditam em Deus mas ainda assim mantêm culturalmente costumes judaicos; e o judaísmo humanístico, que valoriza mais a cultura e história judaica.

[editar] Doutrinas do judaísmo
Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Uma comparação entre várias dessas formulações mostra um elevado grau de tolerância pelas diferentes perspectivas teológicas. O que se segue é um sumário das crenças judaicas. Uma discussão mais detalhada destas crenças, acompanhada por uma discussão sobre as suas origens, pode ser encontrada no artigo sobre os princípios de fé judaicos.

[editar] Monoteísmo
O príncipio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de YHWH como Deus e criador, onipotente, onisciente, onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma (o que carateriza em idolatria, o pecado mais mortal de acordo com a Torá). A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá. Assim qualquer tentativa de politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo, assim como é proibido seguir ou oferecer prece à outro que não seja YHWH.
Conforme o relacionamento de YHWH com Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados (ver Nomes de Deus no Judaísmo).
O judaísmo posterior ao exílio no entanto assumiu a existência de uma corte espiritual na qual Deus seria uma espécie de rei, o qual controlaria seres para execução de sua vontade (anjos). Esta visão era aceita pelos fariseus e passada para o posterior judaísmo rabínico, mas no entanto desprezada pelos saduceus.

[editar] A Revelação
O judaísmo defende uma relação especial entre Deus e o povo judeu, manifesta através de uma revelação contínua de geração a geração. O judaísmo crê que a Torá é a revelação eterna dada por Deus aos judeus. Os judeus rabinitas e caraítas também aceitam que homens através da história judaica foram inspirados pela profecia, sendo que muitas das quais estão explícitas nos Neviim e nos Kethuvim. O conjunto destas três partes formam as Escrituras Hebraicas conhecidas como Tanakh.
A profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade. Esta profecia tem um lugar especial desde o príncipio do mosaismo, seguindo pelas diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos. Oficialmente se reconhece que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época do Segundo Templo, e durante o posterior período rabínico.

[editar] Metafísica

[editar] Conceitos de vida e morte
O entendimento dos conceitos de corpo, alma e espírito no judaísmo varia conforme as épocas e as diversas seitas judaicas. O Tanach não faz uma distinção teológica destes, usando o termo que geralmente é traduzido como alma (néfesh) para se referir à vida e o termo geralmente traduzido como espírito (ruakh) para se referir à fôlego. Deste modo, as interpretações dos diversos grupos são muitas vezes conflitantes, e muitos estudiosos preferem não discorrer sobre o tema.

[editar] Ressurreição e a vida além-morte
Ver artigo principal: Morte no judaísmo
O Tanach, excetuando alguns pontos poéticos e controversos, jamais faz referência a uma vida além da morte, nem a um céu ou inferno, pelo que os saduceus posteriormente rejeitavam estas doutrinas. Porém após o exílio em Babilônia, os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurreição e do juízo final, e constituíam em importante ensino por parte dos fariseus.
Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que ocorre na morte e se existe ou não ressurreição. A maioria das correntes crê em uma ressurreição no mundo vindouro (Olam Habá), incluindo os caraítas, enquanto outra parcela do judaísmo crê na reencarnação, e o sentido do que seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.

[editar] Cabalá
Ver artigo principal: Cabala
Cabalá é o nome dado ao conhecimento místico esotérico de algumas correntes do judaísmo, que defende interpretação do universo, de Deus e das escrituras através de suas naturezas divinas.

[editar] Quem é considerado judeu

Judeus rezando no Yom Kipur, de Maurycy Gottlieb
Ver artigo principal: Judeu
A lei judaica considera judeu todo aquele que nasceu de mãe judia ou se converteu de acordo com essa mesma lei de acordo com o judaísmo rabínico. Algumas ramificações como o Reformismo e o Reconstrucionismo aceitam também a linhagem patrilinear, desde que o filho tenha sido criado e educado em meio judaico.
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser considerado judeu.
No entanto, se um judeu se converte a outra religião, como o budismo ou o cristianismo, ou ainda, que se afirma judeu messiânico (ramificação protestante que defende Jesus como o messias para os judeus) perde o lugar como membro da comunidade judaica tradicional e transforma-se num apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse (nem sempre isto ocorre, mas a pessoa é tida como alguém não pertencente à comunidade)[carece de fontes?]. Esta pessoa, caso pretenda retornar ao judaísmo, não precisa se converter, de acordo com a maior parte das autoridades em lei judaica.
As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos príncipios e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do brit milá (circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual da mikvá ou banho ritual. Os judeus ortodoxos reconhecem apenas conversões feitas por seus tribunais rabínicos, seja em Israel ou em outros locais. As comunidades reformistas e liberais também exigem a adesão aos princípios e tradições judaicos, o brit milá e a mikvá, de acordo com os critérios estipulados em cada movimento.
Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são aceitas como válidas por todas as correntes do judaísmo, aquelas feitas de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora são aceitas no Estado de Israel e em todas as comunidades judaicas não-ortodoxas no mundo inteiro (mais de 80% dos judeus do planeta), mas rejeitadas pelo movimento ortodoxo.

[editar] Ciclo de vida judaico
Ver artigo principal: Ciclo de vida judaico

Material usado em uma cerimônia de brit milá, exibido no museu da cidade de Göttingen
Brit milá - As boas-vindas dos bebés do sexo masculino à aliança através do ritual da circuncisão.
Zeved habat - As boas-vindas dos bebés do sexo feminino na tradição sefardita.
B'nai Mitzvá - A celebração da chegada de uma criança à maioridade, e por se tornar responsável, daí em diante, por seguir uma vida judaica e por seguir a halakhá.
Casamento judaico
Shiv'á - O judaísmo tem práticas de luto em várias etapas. À primeira etapa (observada durante uma semana) chama-se shiv'á, à segunda (observada durante um mês) chama-se sheloshim e, para aqueles que perderam um dos progenitores, existe uma terceira etapa, a avelut yod bet chódesh, que é observada durante um ano.

[editar] Vida comunitária
Vida comunitária judaica é o nome dado à organização das diferentes comunidades judaicas no mundo. Há variações de locais e costumes mas geralmente as comunidades contam com um sistema de regras comunais e religiosas, um conselho para julgamento e um centro comunal com local para estudo. No entanto, a família é considerada o principal elemento da vida comunitária judaica, o que ao lado do mandamento de Crescei e multiplicai leva ao desestímulo de práticas ascéticas como o celibato apesar da existência através da história de algumas seitas judaicas que promovessem esta renúncia.

[editar] Sinagoga

Interior da Sinagoga portuguesa de Amsterdão
Ver artigo principal: Sinagoga
A sinagoga é o local das reuniões religiosas da comunidade judaica, hábito adquirido após a conquista de Judá pela Babilônia e a destruição do Templo de Jerusalém. Com a inexistência de um local de culto, cada comunidade desenvolveu seu local de reuniões, que após a construção do Segundo Templo tornou-se os centros de vida comunitária das comunidades da Diáspora. Na estrutura da sinagoga destaca-se o rabino, líder espiritual dentro da comunidade judaica e o chazan (cantor litúrgico).

[editar] Cherem
Ver artigo principal: Chérem
O Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos, o cherem deixou de se praticar depois do iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam.

[editar] Cultura judaica
Ver artigo principal: Cultura judaica
Cultura judaica lida com os diversos aspectos culturais das comunidades judaicas, oriundos da prática do judaísmo, de sua integração aos diversos povos e culturas no mundo, assim como assimilação dos costumes destes. Entre os principais aspectos da cultura judaica podemos enfatizar os idiomas, as vestimentas e a alimentação (Cashrut).

[editar] Vestimentas

Kipá ,símbolo distintivo usado principalmente pelos judeus rabínicos como Temor a D-us
O judaísmo possui algumas tradições religiosas e culturais em relação à vestimentas, dentre as quais podemos destacar :
Kipá
Tefilin
Tzitzit

[editar] Calendário judaico
Ver artigo principal: Calendário hebraico
Baseados na Torá a maior parte das ramificações judaicas segue o calendário lunar. O calendário judaico rabínico é contado desde 3761 a.C. O Ano Novo judaico, chamado Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה, literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo)., acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de Tishrei, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias. o calendario judaico começa a ser contado em 7 de outubro de 3760 a.C.que para os judeus foi a data da criação do mundo o que quer dizer que estamos vivendo no ano de 5767 (para 2007).
Diversas festividades são baseados neste calendário: pode-se dar ênfase às festividades de Rosh Hashaná, Pessach, Shavuót, Yom Kipur e Sucót. As diversas comunidades também seguem datas festivas ou de jejum e oração conforme suas tradições. Com a criação do Estado de Israel diversas datas comemorativas de cunho nacional foram incorporadas às festividades da maioria das comunidades judaicas.

[editar] Língua hebraica
Ver artigo principal: Língua hebraica
O hebraico (também chamado לשון הקודש Lashon haKodesh ("A Língua Sagrada") ) é o principal idioma utilizado no judaísmo utilizado como língua litúrgica durante séculos. Foi revivido como um idioma de uso corrente no século XIX e utilizado atualmente como idioma oficial no Estado de Israel. No entanto diversas comunidades judaicas utilizam outros idiomas cuja origem em sua maioria surgem da mistura do hebraico com idiomas locais (ver Línguas judaicas).

[editar] Crença messiânica e escatologia judaica
Ver artigo principal: Escatologia judaica
Escatologia judaica refere-se às diferentes interpretações judaicas dadas aos temas relacionados ao futuro: ainda que se acreditarmos na Torá este tema não seja tão desenvolvido no judaísmo primitivo após o retorno do Exílio em Babilônia desenvolveu-se baseado no profetismo e no nacionalismo judaico conceitos que iriam formar a base da escatologia judaica. Entre estes temas principais podemos nomear os conceitos sobre o Messias e o Olam Habá (mundo vindouro) no qual todas as nações submeter-se-iam a YHWH e a Torá e na qual Israel ocuparia um lugar de proeminência.

[editar] Messias
Ver artigo principal: Messias
Dentro do judaísmo, a doutrina do Messias é um assunto que pode variar de ramificação para ramificação. Historicamente diversos personagens foram chamados de Messias, do hebraico ungido, que não assume o mesmo sentido habitual do cristianismo como um "ser salvador e digno de adoração" . Até mesmo o conceito do Messias não aparece na Torá, e por isto mesmo recebe interpretações diferentes de acordo com cada ramificação.
A maior parte dos judeus crê no Messias como um homem judeu, filho de um homem e de uma mulher, (em algumas ramificações é considerado que viria da tribo de Yehudá e da descendência do rei David, uma herança do sentimento nacionalista que regulou a vida judaica pós-exílio) que reinará sobre Israel, reconstruirá a nação fazendo com que todos os judeus retornem à Terra Santa e unirá os povos em uma era de paz e prosperidade sob o domínio de YHWH.
Algumas ramificações judaicas (reformistas) crêem no entanto que a era messiânica não envolva necessariamente uma pessoa, mas sim que se trate de um período de paz, prosperidade e justiça na humanidade. Dão por isso particular importância ao conceito de "tikkun olam", "reparar o mundo", ou seja, a prática de uma série de actos que conduzem a um mundo socialmente mais justo.

[editar] Literatura do judaísmo

Sefer Torá.
Os diversos eventos da história judaica levaram a uma valorização do estudo e da alfabetização dos membros da comunidade judaica. Na Diáspora a busca de conexão com o judaísmo e a busca de não-assimilação com os costumes gentílicos levaram a uma ênfase na necessidade da educação e alfabetização desde a infância, pelo que na maior parte das comunidades judaicas o analfabetismo é praticamente inexistente. Este pensamento levou à criação de uma vasta literatura principalmente de uso religioso.
Dentro do judaísmo, a escritura mais importante é a Torá, que seria o livro contendo o conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de Israel, assim como os mandamentos de obediência à Deus. Para a maior parte das ramificações judaicas, acrescenta-se a história de Israel e as palavras dos profetas israelitas até a construção do Segundo Templo, com sua literatura relacionada, que compiladas na época do retorno de Babilônia, constituíram o que conhecemos como Tanakh, conhecido pelos não-judeus como Antigo Testamento.
Os judeus rabinitas crêem que Moisés recebeu além da Torá escrita, uma tradição oral que serviria como um complemento da primeira, e que seria passada de geração à geração desde Moisés, e que viria a ser compilada no século IV d.C. como o Talmude. Os judeus caraítas recusam estes textos .
Cada ramificação tem seus próprios textos e livros.

[editar] Literatura rabínica
Ver artigo principal: Literatura rabínica
O Mishná com comentários.
Os Talmudes de Jerusalém e Babilónico e respectivos comentários.
O Toseftá.
O Midrash de Halakhá e de Aggadá.
Códigos de Lei e Costume Judaicos.
A Mishné Torá com comentários.
O Tur com comentários.
O Shulkhan Arukh com comentários.
Responsa.
Pensamento e ética judaicas.
Filosofia judaica.
Ética judaica e Movimento mussar.
Cabalá.
Judaísmo Chasídico / Hassidismo.
Poesia judaica clássica (Piyyut).
Liturgia judaica, incluindo o Siddur.

[editar] Judaísmo e o mundo

[editar] Judeus e não-judeus: as leis de Noé
Ver artigo principal: Leis de Noé
O judaísmo não é atualmente uma religião proselitista, ainda que no passado já tenha efetuado missões deste tipo. Mais precisamente apenas o patriarca Avraham o fazia, após se tornou uma prática proibida. Atualmente o judaísmo aceita a pluralidade religiosa, e prega a obrigação dos cumprimentos da Torá apenas ao povo judeu. No entanto defende que certos mandamentos (chamados de Leis de Noé, devido à terem sido entregues por Deus a Noé depois do Dilúvio), devem ser seguidas por toda a vida.

[editar] Judaísmo e Cristianismo
Apesar do Cristianismo defender uma origem judaica, o judaísmo considera o cristianismo uma religião pagã. Apesar da existência de judeus convertidos ao Cristianismo e outras religiões, não existe nenhuma forma de judaísmo que aceite as doutrinas do Cristianismo como a divindade de Jesus ou a crença em seu caráter messiânico (ver Religiosidade judaica e Judaísmo messiânico). Algumas ramificações tentaram ver Jesus como um profeta ou um rabino famoso, mas hoje esta visão também é descartada pela maioria dos judeus.
Existem diversos artigos sobre a relação entre o judaísmo e o cristianismo. Esses artigos incluem:
Comparando e contrastando o judaísmo e o cristianismo.
Tradição judaico-cristã.
Cristianismo e anti-semitismo.
Desde o Holocausto, deram-se muitos passos no sentido da reconciliação entre alguns grupos cristãos e o povo judeu. O artigo sobre a reconciliação entre judeus e cristãos estuda este assunto.
Tentativas por parte de grupos religiosos cristãos (principalmente de origem evangélica) de conversão ao judaísmo são desprezadas e condenadas pelos grupos religiosos judaicos.

[editar] Judaísmo e islamismo
O islamismo toma diversas de suas doutrinas do judaísmo, sendo que as duas religiões mantêm seu intercâmbio religioso desde a época de Maomé, com períodos de tolerância e intolerância de ambas as partes. É especialmente significativo o período conhecido como Idade de Ouro da cultura judaica, entre 900 a 1200 na Espanha mulçumana. Também deve enfatizar-se o atual conflito entre parte da população muçulmana e os judeus devido à questão do controle de Jerusalém e outros pontos políticos, históricos e culturais.
O islão reconhece os judeus como um dos povos do Livro, apesar de acreditarem que os judeus sigam uma Torá corrompida. Já o judaísmo não crê em Maomé como profeta e não aceitam diversos mandamentos do islão.

[editar] Referências
DORFF, Elliot N. "This is My Beloved, This is My Friend: A Rabbinic Letter on Intimate relations", p.27. The Assembleia rabínicaRabbinical Assembly, 1996)

[editar] Bibliografia
Dosick, Wayne. Living Judaism: The Complete Guide to Jewish Belief, Tradition and Practice.
Gillman, Neil. Conservative Judaism: The New Century, Behrman House.
Gurock, Jeffrey S. American Jewish Orthodoxy in Historical Perspective, 1996, Ktav.
Guttman, Julius. Philosophies of Judaism, trad. para o inglês por David Silverman, JPS. 1964.
Back to the Sources: Reading the Classic Jewish Texts Ed. Barry W. Holtz, Summit Books.
Johnson, Paul. A History of the Jews, HarperCollins, 1988.
A People Divided: Judaism in Contemporary America, Jack Wertheimer. Brandeis Univ. Press, 1997.
Encyclopaedia Judaica, Keter Publishing, edição CD-ROM, 1997.
MARQUES, Leonado A. História das Religiões e a Dialética do Sagrado. Madras, 2005. ISBN: 8573749520
Mayer, Egon; Kosmin, Barry e Keysar, Ariela. "The American Jewish Identity Survey", in The American Religious Identity Survey, City University of New York Gradute Center, artigo comentado no The New York Jewish Week, de 2 de Novembro de 2001.
Mimouni, Simon-Claude. Les chrétiens d'origine juive dans l'Antiquité. Albin Michel, 2004.
Wigoder, Geoffrey; Goldberg, Sylvie Anne Dictionnaire encyclopédique du judaïsme. Laffont, 1997.
Lesser, Jeffrey. Brasil e a questão judaica - Imigração, diplomacia e preconceito. Imago, 1995